Em Brasília a CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que investiga os atos antidemocráticos, ouve o primeiro militar do Exército.
O depoimento é do general Gustavo Henrique Dutra, que chefiava o Comando Militar do Planalto no dia 8 de janeiro. Glauco de Queiroz traz as informações. O general Dutra disse que não teve conhecimento de conversas sobre golpe de Estado no âmbito da tropa comandada por ele.
E que ficou sabendo disso, como todos, pela imprensa. Sobre o acampamento em frente ao QG do Exército, Dutra afirmou que a estratégia da força era desmontar o acampamento de maneira gradual, limitando acesso e logística. O que foi feito, segundo ele, mesmo sem existir manifestação judicial dizendo que o acampamento era ilegal.
Sobre a alegação de que o Exército teria impedido a prisão dos golpistas após os atos de vandalismo, no acampamento, o general disse que na verdade a tropa estava posicionada para impedir a fuga dos criminosos. E que as prisões foram feitas na manhã seguinte para evitar confrontos desnecessários.
Na próxima semana, a CPI deve ouvir outro general, Augusto Heleno, ex-chefe do GSI. Mais cedo, a CPI aprovou a convocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-Ajudante de Ordens do ex-presidente Bolsonaro.
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