A polícia federal prendeu, nesta segunda-feira (24), Maxwell Simões Corrêa, bombeiro suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu há cinco anos, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, falou sobre as novidades nas investigações. Segundo Dino, o ex-policial militar Élcio Queiroz, que está preso desde 2019, acusado de dirigir o carro que perseguiu a vereadora, firmou um acordo de delação premiada e confessou participação no assassinato de Marielle.
Élcio também teria relatado que Ronnie Lessa, ex-policial reformado, foi o executor do crime. Lessa também já está preso. O bombeiro preso também foi delatado pelo ex-policial. Maxwell já teria sido detido em 2020, suspeito de ter ajudado a esconder as armas do crime e estava em prisão domiciliar depois de ser condenado por atrapalhar as investigações. O depoimento de Élcio Queiroz também motivou o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
Pelas redes sociais, a ministra da Igualdade, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, disse que conversou com Flávio Dino e com o diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso e reafirmou sua confiança na condução da investigação pela PF.
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