Nesta quinta-feira (10) foi cremado, no Rio de Janeiro, o corpo do diretor teatral Aderbal Freire-Filho. Ele estava internado e morreu nessa quarta-feira (9), depois de complicações de saúde por um acidente vascular cerebral (AVC) sofrido em 2020.
Natural de Fortaleza, no Ceará, Aderbal era formado em direito, profissão que nunca exerceu. A vida no teatro começou logo cedo, aos 13 anos. Em 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estreou em Diário de um Louco, do dramaturgo russo Nikolai Gógol. O palco era um ônibus, que viajava pela cidade. Atuou em dezenas de peças nos papéis de ator e diretor e ficou conhecido pelo modo inovador do que fazia. Em 2013, foi vencedor do Prêmio Shell, o principal do teatro brasileiro, pela direção da peça Incêndios.
O último trabalho nas telas foi entre 2012 e 2016, Aderbal apresentou, na TV Brasil, o programa Arte do Artista.
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