Depois de queda, por causa da pandemia de covid-19, a expectativa de vida da população brasileiro voltou a crescer em 2022 e chegou a 75 anos e meio de idade. Na média, as mulheres têm a expectativa de viver até os 79 anos e os homens, 72 anos. Ainda de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge), a mortalidade infantil, entre zero e um ano de idade, ainda é um desafio.
O IBGE ainda não aplica o recorte por cor ou raça nas tábuas de mortalidade, mas um estudo do Instituto Polis revelou que as pessoas negras foram as que mais morreram por covid-19 em 2021, por exemplo.
E ainda: homens, jovens, a partir de 15 anos, na tábua de mortalidade do IBGE morreram mais que as mulheres da mesma faixa etária. Não coincidentemente, a Anistia Internacional denuncia, desde 2014, um genocídio de jovens negros no Brasil. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mais de 83% das mortes decorrentes de intervenções policiais, no ano passado, foram de pessoas negras.
Entrevista
Para falar mais sobre a pesquisa do IBGE, o Repórter Brasil conversa agora com Cristina Goldschmidt, que é especialista em longevidade, e professora da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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