Os chilenos foram às urnas, neste domingo (17), e rejeitaram a nova constituição proposta pela direita.
Foram 55% dos votos contra e 44% a favor do texto, que pretendia substituir a constituição de 1991, outorgada durante a ditadura militar de augusto pinochet.
O texto, considerado mais conservador do que a constituição em vigor, abordava temas como a oposição ao aborto, à defesa da previdência e do sistema de saúde privados.
Além disso, apresentava, também, menos detalhes sobre questões de igualdade de gênero e direitos das comunidades indígenas.
E um discurso na TV, o presidente chileno, Gabriel Boric, disse que o processo não canalizou as esperanças de ter uma nova constituição escrita por todos e disse que o resultado mostra um país polarizado e dividido.
Boric reiterou que seu governo não fará uma terceira tentativa de mudança no texto constitucional e que vai avançar com as reformas previdenciária e tributária através da legislatura.
Esta foi a segunda tentativa, em pouco mais de um ano, de aprovar uma nova versão do documento.
Na primeira, o texto, redigido por uma convenção de maioria de esquerda, garantia proteções ambientais extensas e uma ampla gama de direitos, mas também foi rejeitado pelos eleitores.
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