O Conselho de Segurança das Nações Unidas adiou mais uma vez a votação de um documento sobre uma pausa no conflito entre Israel e o Hamas. A resolução vinha sendo negociada por países árabes, que mudaram o texto várias vezes na tentativa de impedir o veto dos Estados Unidos. Sem um acordo, a reunião marcada para esta quarta-feira (20) foi cancelada.
Em um pronunciamento na televisão, o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu voltou a afirmar que a guerra só terá fim depois que o Hamas se render ou for derrotado. Já os Estados Unidos têm afirmado que pedem para Israel reduzir a intensidade dos bombardeios.
Mas até agora vem sinalizando ser contra qualquer decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas que exija cessar fogo ou mesmo pausa humanitária em Gaza. Enquanto isso, os bombardeios continuam.
O governo palestino informou que já passam de 20 mil os mortos em Gaza. A maioria, mulheres e crianças. Mais de 85% da população teve que sair de casa e está vivendo em tendas improvisadas, sem o básico.
A organização internacional Humans Rights Watch chegou a acusar Israel de usar a fome como tática de guerra. E as Nações Unidas alertaram que a fome e as doenças causadas pelas más condições de vida já são o principal problema em Gaza.
O chefe do Hamas está disposto a negociar uma nova trégua com Israel em troca da libertação de reféns. A correspondente da Telesur, Noor Harazeen, tem as informações.
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