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Universidades

A educação superior como ferramenta de transformação de um continente

Nova África

No AR em 05/05/2017 - 09:30

Programa mostra importantes universidades do continente africanoO Nova África mostra como os países africanos conseguiram, nos últimos 50 anos, ampliar e oferecer ensino superior aos seus habitantes. Na década de 60 existiam apenas 20 universidades em todo o continente. Hoje, calcula-se cerca de 500 instituições.

Para descobrir como isso foi possível, Aline Maccari vai ao Egito conhecer uma das universidades mais antigas do mundo, a Al-Azhar. Fundada no ano de 988, o foco principal da instituição é a tecnologia e a conciliação da fé com a ciência.

Nos últimos séculos ela cresceu e atraiu mestres e alunos de todo o mundo muçulmano. Ao contrário da maioria das universidades, a Al-Azhar aceita apenas estudantes praticantes do islamismo. O diretor do departamento de linguística, Ibrahim El Hodhod, conta que o centro de ensino superior é, até hoje, o local mais procurado no mundo árabe.

Além disso, o programa visita a Universidade do Cairo que, mesmo em um país predominantemente muçulmano, é moderna e laica, se destacando na terra dos faraós. Aberta no início do século XX, hoje a instituição abriga 250 mil estudantes entre cristãos, muçulmanos, judeus e até ateus. Em sua biblioteca estão, entre os seus inúmeros exemplares, livros da época de Napoleão Bonaparte.

Do Egito seguimos para Gana e, com a repórter Dina Adão, conheceremos a Universidade Aseshi. Ela é a universidade africana mais reconhecida do planeta e pretende formar uma nova geração líderes para todo o continente. A Aseshi foi concebida pelo ganense Patrick Awuah, quando ainda trabalhava para a Microsoft. Na empresa, Awuah viu como um pequeno grupo de pessoas consegue fazer a diferença e levou essa ideia ao seu país.

Após identificar as maiores fontes de atraso de Gana, Patrick Awuah enxergou que apenas a educação superior poderia resolver e desenvolver os problemas da região. Hoje, um diploma dessa instituição é sinônimo de lugar garantido no mercado de trabalho.

Último destino deste episódio, a Universidade de Cape Town, na África do Sul, é uma das mais prestigiadas do continente. Sozinha, ela é responsável pela formação de cinco prêmios Nobel e é hoje o centro de pesquisas mais produtivo da África. Com 26 mil alunos, a universidade sempre foi regida pela tradição democrática, opondo-se sempre ao conservadorismo dos governos sul-africanos, servindo como uma das trincheiras contra o apartheid.

O Nova África apresenta ainda o astrofísico e professor da Universidade de Cape Town, Geroge Ellis. O cientista é reconhecido internacionalmente no campo da física e chegou a escrever um livro com o físico vivo mais famoso do planeta, Stephem Hawking.

Apesar da paixão pelo espaço e pelas leis da física, Ellis se interessa por assuntos diversos que vão da teoria da relatividade a até mesmo a soluções de moradia para os menos favorecidos. Nessa entrevista especial, George Ellis fala sobre um dos temas que mais o interessa: a educação no continente africano.
 





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Criado em 25/09/2012 - 14:57 e atualizado em 03/05/2017 - 11:44

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