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Filmes de Baixo Orçamento

O Observatório da Imprensa entra no mundo dos filmes de baixo

Observatório da Imprensa

No AR em 09/12/2014 - 22:00

Alberto Dines comanda o Observatório da ImprensaO Observatório da Imprensa entra no mundo dos filmes de baixo orçamento, para saber como realizadores conseguem produzir para o chamado mercado audiovisual com pouco ou mesmo nenhum patrocínio e as dificuldades de acesso aos investimentos públicos e privados. As leis de incentivo e os editais existentes são suficientes para suprir as necessidades do mercado cinematográfico emergente?

Hoje, nos EUA, um filme de baixo orçamento, também chamado de independente, é aquele produzido com menos de US$ 10 milhões. No Brasil, um filme com esse orçamento é considerado uma superprodução — ultimamente, grandes produções do cinema nacional têm consumido cerca de R$ 10 milhões. Por aqui, filmes B.O. são aqueles que consomem menos de R$ 1,2 milhão na sua produção. Mas o Observatório vai mostrar que há produtores e cineastas acostumados a produzir curtas e longas com cerca de R$ 50 mil ou menos até. E que, para serem vistos, estes filmes contam principalmente com os festivais e com canais da tv fechada.

 

Editorial

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.

Como vocês veem, o assunto é cinema, e cinema BO – baixo orçamento. Um segmento que movimenta produtores, técnicos, artistas e roteiristas para realizar um sonho nas telas. No mundo e aqui no Brasil a indústria do audiovisual já passou por muitas, mas muitas transformações e segue viva, por isso mesmo. Os holofotes se acendem novamente no Rio de Janeiro com a tendência de produções de baixo orçamento. E não apenas documentários, apropriados para séries televisivas; canais de TV por assinatura trazem para os telões e para as telinhas um elenco de temas, histórias, rostos, realidades. Na busca para reencontrar a sua vocação, a antiga capital federal já é o maior pólo de audiovisual com a forte presença, é óbvio, da Central Globo de Produções.

Com o cinema de rua, câmera na mão, muitas ideias na cabeça e, sobretudo, muito profissionalismo o Rio volta aos cartazes. A Lapa, berço da música, da boêmia, da malandragem, do que vocês quiserem, é tema e cenário de um documentário sobre o samba e como tantos similares realizado com baixo orçamento. BO. Juntos comigo estão três expoentes desse segmento, verdadeiras estrelas desse setor, que tem muito idealismo e pouco financiamento. Anna Azevedo, Luciano Vidigal e Cavi Borges.




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Criado em 04/12/2014 - 17:41 e atualizado em 15/12/2014 - 19:16

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