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A mídia na semana

 

Os destaques na mídia durante a semana, na opinião do apresentador Alberto Dines.

 

>> O papel da imprensa é fiscalizar, suspeitar, investigar. Mas antes de tornar pública qualquer suspeita é preciso reunir um mínimo de indícios e evidências. Não foi o que aconteceu com as denúncias de que o ex-presidente Lula fez várias viagens à África para fazer lobby em favor de empreiteiras brasileiras. Um ex-presidente não está proibido de fazer lobby, sobretudo quando se trata de promover no exterior os interesses de empresas brasileiras. Em última análise, quem ganha é o Brasil. A campanha é tola, não se sustenta, um foca teria percebido que grandes veículos só devem botar a boca no trombone quando conhecem a partitura do que vão tocar.

>> O presidente do Supremo Tribunal Federal é simultaneamente presidente do Conselho Nacional de Justiça. Suas responsabilidades envolvem todas as instâncias do judiciário e, quando ele manifesta suas preocupações com as perigosas amizades entre magistrados e advogados, está externando uma preocupação da sociedade e cumprindo com os seus deveres. Joaquim Barbosa não condenou todas as amizades entre juízes e advogados, chamou a atenção para uma eventual zona cinzenta onde a imperiosa isenção de um magistrado pode estar comprometida pelo seu relacionamento com um causídico. Os conflitos de interesse só podem ser evitados pela consciência individual e esta, para funcionar, precisa ser continuamente ativada. As associações de magistrados deveriam fazer a sua parte e não fazer beicinho, amuadas com o lembrete do chefe do Judiciário.

>> O processo de mudanças ao qual estamos atrelados tem produzido situações surpreendentes. Uma delas aconteceu no último sábado em Castelgandolfo, perto de Roma, quando os dois papas, Francisco e Bento XVI, se encontraram, se abraçaram, oraram, almoçaram e se deixaram fotografar. O último encontro entre dois papas aconteceu há seiscentos anos. De alguma forma juntos, os dois pontífices não podem falhar.

>> Os vinte anos do programa Manhattan Connection valem não apenas pelo bom jornalismo que apresenta aos domingos à noite, nem só pela inteligência dos participantes ou a leveza usada para explicar as grandes controvérsias do momento. O programa do jornalista Lucas Mendes na Globonews é também um modelo muito bem sucedido que as redes de tevê terão que utilizar para atender o mercado: a parceira de produtores independentes com grandes empresas de comunicação. O Manhattan Connection é um caminho de qualidade, de empreendedorismo.

>> A meses da Copa das Confederações e a pouco mais de um ano do Mundial, a seleção brasileira continua sem vencer um grande adversário. Os chargistas não perdoaram e caíram na pele do time canarinho. Se continuar assim, corre o risco de o futebol brasileiro não amadurecer a tempo.

Alberto Dines




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Criado em 28/03/2013 - 16:46 e atualizado em 28/03/2013 - 22:25

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