Alagoano, aos 81 anos, o jornalista Audálio Dantas conta suas histórias ao programa, como a descoberta da escritora Carolina Maria de Jesus na Favela de Canindé em 1959. "Neste tempo, estava na Folha de São Paulo e foi a minha maior reportagem", resume o conterrâneo de Graciliano Ramos, que chegou a ser censurado por noticiar negros e pobres.
Audálio chegou a ser presidente do sindicato da categoria e, quando provocado por Abujamra, se jornalista tem ética? Não titubeia. "Devia ter, inclusive ser o mandamento número um dos profissionais, mas há um batalhão de jornalistas sem nenhuma ética, que se transformam na voz do dono dos jornais".
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