A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou um relatório que acende um alerta. Os países do continente americano estão com o maior risco para surtos de sarampo dos últimos 30 anos. As Américas tinham ficado livres do sarampo em 2016, mas os casos voltaram a ser registrados porque as crianças não estão sendo vacinadas.
No Brasil, no ano passado, apenas metade do público alvo foi vacinado. Ou seja, regredimos a níveis que não eram vistos desde a década de 80.
No estado de São Paulo, nós ficamos um pouco acima da média nacional: a cobertura vacinal foi de 76% no ano passado. Mas chama a atenção a queda em relação a 2021, quando 78% do público alvo foi imunizado. Lembrando que o ideal, segundo meta do Ministério da Saúde, seria uma cobertura de 95%. Em relação aos registros da doença, em São Paulo, em 2021 e 2022, foram notificados, em cada ano, 8 casos e nenhuma morte. Neste ano, até agora, não temos novos registros.
A preocupação em torno da doença vai além do território nacional, isso porque países vizinhos como Argentina, Paraguai e Venezuela 2018 e 2021, 26 crianças menores de 5 anos morreram vítimas de sarampo. Nos 20 anos anteriores, uma única morte havia sido registrada.
Sarampo é uma doença grave para crianças e altamente contagiosa. Para tentar aumentar essa cobertura e proteger melhor a população, uma campanha de multivacinação contra o sarampo e a poliomielite deve acontecer nas escolas, a partir do mês maio, aqui no Brasil.
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