Há 20 anos terminava, no Iraque, um dos regimes mais autoritários e cruéis da história recente: a ditadura de Saddan Hussein, que teve fim com a invasão americana ao país. Uma imagem simbólica que entrou para história. Há 20 anos o mundo assistia iraquianos e tropas americanas derrubarem a estátua gigante de Saddan Hussein, no centro de Bagdá. Caía, assim, o ditador que, por mais de duas décadas, comandou o Iraque com mãos de ferro. Saddan tinha chegado ao poder em 1979 após forçar o então presidente a renunciar. Temido, anunciava a si mesmo como um grande líder e usava violência para calar opositores.
Ao longo de seu governo, chegou a ser acusado de crimes contra a humanidade, como quando ordenou o ataque com armas químicas a uma vila curda em 1988, matando mais de 5 mil pessoas. Envolveu o Iraque em dois conflitos: a guerra Irã Iraque, na década de 80, e a Guerra do Golfo, quando em 1990, ordenou a invasão do Kuwait, mas foi vencido rapidamente por ações militares dos americanos, transformando o Iraque em uma párea internacional.
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