Um ciclone extratropical, que se formou na região Sul com rajadas de vento que chegaram a 146 quilômetros por hora, provocou chuvas fortes e volumosas, alagamentos e um rastro de destruição em várias cidades gaúchas e de Santa Catarina.
No Rio Grande do Sul uma pessoa morreu. Pelo menos 38 cidades do Rio Grande do Sul foram castigadas pelos vendavais, com perdas e prejuízos para centenas de pessoas. A região mais castigada foi o norte do estado, onde os rios já estavam carregados e chovia há dias.
Até o momento, sete rodovias gaúchas sofreram algum tipo de bloqueio, com quedas de barreira e alagamentos. Houve corte de energia elétrica em várias cidades; milhares de pessoas ficaram sem luz. Pelotas, as rajadas de vento agitaram as ondas na Praia do Laranjal.
No município de Não Me Toque, região central do estado, as chuvas fizeram transbordar a Lagoa dos Três Cantos. Em Humaitá, as cercas desta fazenda foram derrubadas e o rebanho ficou ao relento. Casas foram destelhadas e paredes desabaram.
O cenário era parecido em Nova Candelária. De acordo com o Instituto de Meteorologia, há previsão de 60 a 100 milímetros de chuva, a depender da região. Isto equivale a mais da metade da média de chuvas para o mês de junho no Rio Grande do Sul.
O governo gaúcho decretou estado de alerta, aulas foram suspensas nas escolas e universidades. Defesa Civil e prefeituras montaram esquemas de atendimentos para acolher desabrigados. O ciclone também foi sentido em Santa Catarina.
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