A pedido do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) se reuniu e, por decisão unânime dos 17 integrantes, lançou uma nota de repúdio e uma série de recomendações para o combate à letalidade da policial. Esta é uma resposta à ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro, que matou o adolescente negro, de 13 anos, Thiago Flausino, na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.
O Conanda também quer um julgamento célere dos responsáveis pela morte de Thiago.
O adolescente foi baleado em uma das principais vias de acesso à Cidade de Deus. A família afirma que o caso foi uma execução e que a cena do crime teria sido forjada.
Os policiais sustentam a versão de Thiago teria atirado nos agentes. Segundo a PM, com Thiago foi apreendida uma pistola. O caso é investigado pela delegacia de homicídios e pelo Ministério Público.
Moradores da comunidade protestaram contra a truculência da polícia. A Defensoria Pública considerou desmedida a reação da polícia para tentar conter a manifestação na comunidade e chegou a pedir na Justiça a retirada do ar de uma publicação da PMRJ no X - antigo Twitter. O post dizia “um criminoso ficou ferido ao entrar em confronto com a polícia”. Para a defensoria, a postagem fere os direitos da personalidade de Thiago e da mãe dele. O post foi apagado.
O corpo de Thiago Flausino foi velado na igreja evangélica que ele frequentava e enterrado no Cemitério do Pechincha.
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