Em Portugal, no primeiro dia da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco se reuniu com vítimas de abusos sexuais cometidos por integrantes da igreja católica. Em um mosteiro, em Lisboa, Francisco falou do distanciamento dos fiéis da igreja o que, segundo ele, foi acentuado pela decepção e raiva generalizadas com a crise de abusos e outros escândalos envolvendo a instituição.
Em um encontro fechado, o pontífice ouviu atentamente aos relatos de 13 vítimas de abuso sexual e criticou a lenta resposta da igreja às denúncias.
Em fevereiro, um longo relatório, validado por uma comissão independente, apontou 4.815 vítimas de abusos sexuais por padres e funcionários da igreja em Portugal, entre 1950 e 2022. No entanto, a resposta da igreja católica tem sido criticada pelas vítimas, porque muitos dos abusadores ainda se encontram na ativa e contam com a proteção de seus superiores, já que a maioria dos crimes já prescreveu.
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