O Conselho Nacional de Justiça aprovou de forma unânime uma nova política de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário.
A partir de agora as Cortes deverão utilizar uma lista exclusiva de mulheres, alternadamente, com a lista mista tradicional, em promoções pelo critério de merecimento.
Ao falar sobre a medida, a ministra Rosa Weber disse que “numa sociedade democrática não deve haver temas tabus. No Supremo, quando tratamos de anencefalia, de cotas raciais nas universidades, ou de marco temporal para os indígenas, sempre houve resistência. E eu compreendo a resistência. O ser humano tem dificuldade de ver o novo e de enfrentá-lo. Mas é, sim, necessário fazê-lo”.
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