Um chefe miliciano que estava preso temporariamente, desde agosto deste ano, deixou a prisão no Rio de Janeiro, mesmo havendo contra ele um mandado para converter a prisão para preventiva.
Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet ou Flamengo, e apontado como um dos líderes do grupo chefiado por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, deixou o presídio de Benfica, na zona norte do Rio, no último domingo (29).
A Secretaria de Administração Penitenciária – RJ (SEAP) disse que, no dia 25 de outubro, emitiu um alerta à justiça sobre a situação do preso, no qual sinalizava a importância de uma decisão de conversão da prisão temporária para preventiva, tendo em vista o histórico e a relação dele com o grupo responsável pelos episódios recentes de violência na zona oeste da cidade, quando 35 ônibus foram incendiados.
A secretaria disse, ainda, que, ao contrário do que foi noticiado, não foi informada por meios oficiais a respeito do pedido para manter o miliciano preso. O órgão acrescentou que até às 21h, desta segunda-feira (30), um dia depois da soltura, não havia nenhuma notificação em contrário.
Ainda de acordo com a SEAP, o e-mail que a justiça diz ter utilizado para fazer a comunicação está desativado há cinco anos.
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