O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) vai investigar o Hospital São Camilo. A unidade de saúde se recusou a colocar o dispositivo intrauterino (DIU) em uma paciente. A instituição alegou motivos religiosos para justificar a decisão.
O hospital informou, por meio de nota, que tem por diretriz não realizar procedimentos contraceptivos em homens ou mulheres, exceto em casos de risco à saúde, por se tratar de uma instituição católica.
Mas de acordo com o Ministério Público de São Paulo, a recusa para a colocação do DIU por parte do hospital pode afrontar dispositivos constitucionais e legais.
Os promotores alegam que a negativa de realização de procedimentos contraceptivos pode representar ofensa ao princípio da dignidade da pessoa humana.
O MP deu prazo de 15 dias para o Hospital São Camilo apresentar explicações.
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