Em São Paulo, o governo paulista anunciou o fim da Operação Verão na Baixada Santista. Desde fevereiro, 56 pessoas foram mortas na operação, em decorrência de intervenções da Polícia Militar do Estado.
A operação começou em dezembro como reforço na região do litoral para o verão e festas de fim de ano. Porém, após fevereiro, com o assassinato de um policial da Rotaem Santos, a ação da polícia passou a ser mais ostensiva. O objetivo da operação, segundo a Secretaria de Segurança Pública, era combater o crime organizado na Baixada Santista. De acordo com a pasta, mais de mil pessoas foram presas, sendo que quase metade já era procurada pela polícia.
Além disso, mais de 2 toneladas de drogas e 119 armas foram apreendidas. Ainda conforme a secretaria, fevereiro foi o mês com menos roubos na Baixada Santista desde 2001. A partir de agora, a região contará com 341 policiais militares a mais para atuar de forma permanente. No entanto, a Operação Verão despertou muitas críticas, sendo a segunda mais letal da polícia de São Paulo
. Durante esse período, 56 pessoas foram mortas na Baixada Santista. A polícia alega que as mortes ocorreram durante confrontos, mas há denúncias de abusos. Em um relatório, a Ouvidoria da Polícia apontou indícios de 11 execuções de pessoas desarmadas na região.
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