Local das mais diversas artes: teatro, literatura, artes plásticas, artes cênicas, o Centro Municipal de Cultura, de Porto Alegre, foi atingido pela enchente de maio e não tem data para reabrir. Na faixada, cartazes de eventos cancelados. Por dentro, a escuridão. É como se o local sentisse falta do público.
A água atingiu o subsolo do prédio e alagou alguns espaços, como a parte mais baixa da Biblioteca Josué Guimarães. Cerca de 300 DVDs foram pedidos, além de móveis, computadores e livros que aguardavam distribuição. Mas como o térreo e o mezanino não foram inundados, os 40 mil livros para empréstimo e consulta, que compõem o acervo, não sofreram danos.
O Teatro Renascença foi o mais prejudicado. A água atingiu o palco e chegou até metade da plateia, ficando parada por lá mais de uma semana. A madeira do palco estufou e as poltronas que não estragaram, estão mofadas. O carpete precisa ser trocado. Um projeto de reforma do espaço já estava previsto antes da cheia, um investimento de R$ 1,5 milhão. A intenção agora é acelerar essa obra.
A parte elétrica do prédio também está sendo avaliada e depois de limpa e seca deverá ser ligada.
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