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Festas juninas devem injetar R$ 2 bilhões na economia da Bahia

O estado da Bahia espera receber mais de 1,5 milhão de turistas e faz girar a cadeia produtiva de alimentação, turismo e vestuário.

No Central de Abastecimento (Ceasa-BA), os trabalhos começam cedo. O carregador Alexandre Santos chega às 3h da madrugada para entregar os alimentos. Produtos típicos dessa época do ano ganham destaque, como o amendoim, onde 90% do que é comercializado vem do próprio estado, e o milho, em que cerca de 30% do que é comercializado vem produtores locais, principalmente da região de Irecê, no Centro-Norte Baiano. 

Segundo a coordenadora do Ceasa, Cristiane Dada, as vendas em junho aumentam de 3 a 4 vezes comparando com outros períodos do ano. A expectativa para o mês é vender 500 toneladas de amendoim e 1.500 toneladas de milho, movimentando cerca de R$ 6 milhões.

Do Ceasa, os produtos vão para feiras livres de bairros, mercados e outros negócios para terminar nas panelas e se transformar em quitudes vendidos por comerciantes que mantém estabelecimentos focados nos produtos típicos juninos.

Nessa época do ano, microempreendedores reforçaram as equipes. Como Ana Paula Neres que precisou contratar três pessoas na loja que mantém em um shopping de Salvador e na fábrica de quitutes que funciona em casa. 

O Economista Guilherme Dietze estima que as vendas do mês de junho dos setores que tem relação com os festejos, como alimentação e vestuário, devem subir 5,5% em relação a 2023.

Os festejos também movimentam o turismo na capital e no interior que devem injetar mais de R$ 2 bilhões. 

 

 

 

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Criado em 24/06/2024 - 17:35

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