Morreu nesta sexta-feira (26), aos 88 anos, o xilogravurista J. Borges. Natural de Bezerros, no agreste pernambucano, José Francisco Borges encontrou seu caminho aos 21 anos na poesia de cordel, mesmo só tendo frequentado a escola por dez meses.
Ao longo de 50 anos de trajetória, se tornou um artista consagrado, com obras premiadas e admirado em todo o mundo. Autodidata também da xilogravura, a arte de produzir gravuras a partir de uma matriz de madeira, teve suas obras expostas em museus como o Louvre, na França, e o de Arte Moderna de Nova York, nos Estados Unidos.
Tinha ainda especial atenção às oficinas que realizava para crianças e jovens em seu memorial, que também abriga o Museu da Xilogravura.
Eleito patrimônio vivo de Pernambuco, o mestre J. Borges deixa 18 filhos. A causa da morte e os detalhes sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgados pela família.
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