Dois policiais militares que participaram da Operação Escudo, no litoral de São Paulo, se tornaram réus por homicídio qualificado e manipulação de provas da execução de um suspeito imobilizado. O juiz aceitou a denúncia contra os dois agentes e justificou a decisão afirmando que os PMs se utilizaram de armamento fornecido pelo Estado para executar uma pessoa sem qualquer capacidade de reação, apagaram as imagens das câmeras presentes no local, além de provavelmente terem alterado a cena do crime.
A Operação Escudo começou em julho do ano passado na cidade do Guarujá, depois que um PM foi morto. Vinte e oito civis foram mortos depois da morte desse policial. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse em nota que não comenta decisões judiciais.
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