O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, por unanimidade, manter afastado o desembargador paranaense Luis César de Paula Espíndola, que disse durante uma sessão que “as mulheres estão loucas atrás de homens”. O caso aconteceu no início de julho.
O desembargador fez a declaração quando presidiu uma sessão que decidia sobre a manutenção de uma medida protetiva para uma estudante de 12 anos que denunciou ter sido assediada por um professor. Foram quatro votos a favor e um contra, este proferido pelo desembargador.
Ao justificar o voto, ele disse que não aprovava o ato do professor, mas que não havia provas contra ele, e voltou ao assunto quando o resultado da votação foi anunciado dizendo, entre outras coisas, que “hoje em dia o que existe, sabe, essa é a realidade. As mulheres estão loucas atrás dos homens porque são muito poucos”.
O afastamento foi decidido dias depois pelo Corregedor Nacional de Justiça, o desembargador da ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e agora mantido pelo CNJ, que ainda vai julgar o caso em definitivo.
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