No interior de São Paulo, 48 municípios estão em alerta máximo por causa das queimadas, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil. Mais de 15 mil agentes estão envolvidos no trabalho de combate ao fogo e a Polícia Civil investiga ocorrências de incêndio criminoso. Três pessoas foram presas até o momento.
No domingo (25), a Defesa Civil e o Fundo Social do Estado enviaram ajuda humanitária para a cidade de Pradópolis, na região de Ribeirão Preto, onde quase 300 famílias tiveram que sair de casa por causa do fogo.
O número de queimadas em agosto é considerado o maior da história em São Paulo. Até agora foram 3.175 focos de incêndio no interior paulista, somente nos primeiros 24 dias do mês. Quase o dobro do que foi registrado em todo ano passado (1.666 casos). O número disparou na última sexta-feira (23), quando registraram-se 1.886 focos. O calor atípico para essa época do ano, a baixa umidade comum no inverno e os ventos fortes ajudaram a espalhar as chamas.
O cenário de perigo e destruição fez com que o governo estadual decretasse estado de emergência. Um gabinete de crise foi montado para coordenar os trabalhos de combate ao fogo. Além do corpo de bombeiros, o governo paulista conta ainda com a ajuda das forças armadas. Marinha, Exército e Aeronáutica mandaram homens e equipamentos para atuar no combate às chamas.
Há suspeitas de que os incêndios tenham sido provocados por ação humana, coordenada por grupos que estariam atuando para provocar queimadas em diferentes regiões.
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