Uma boa notícia para o bolso dos brasileiros. A Agência Nacional de Energia Elétrica ajustou o nível da bandeira vermelha, passando do patamar 2 para o 1, o mais barato. Na prática, isso significa que o aumento da conta de energia está mantido, mas o acréscimo vai ser menor.
A redução da categoria 2 para 1 foi possível após correção de informações pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. A bandeira vermelha de patamar 2 tinha sido acionada no último dia 30, devido à previsão de chuvas abaixo da média em setembro e temperaturas acima da média histórica no país. Esse cenário faz com que as termoelétricas, com a energia mais cara que as hidrelétricas, passem a operar mais.
Com a redução para o patamar 1, o custo a mais para o consumidor passa de R$ 7,87 para R$ 4,46 a cada 100 kWh. Essa mudança passou a valer no primeiro dia de setembro. Para as contas que já foram faturadas, a devolução será feita até o segundo ciclo após o ajuste. E na última terça-feira (3/9), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, pediu ao Operador Nacional do Sistema a elaboração de um plano de contingência que garanta a segurança energética no Brasil até 2026.
Os meses de junho, julho e agosto deste ano registraram os menores volumes de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-oeste dos últimos 94 anos. Com a piora nos reservatórios devido à seca, a expectativa é de um acionamento de 70 a 80% das termoelétricas. Apesar disso, o ministro disse que a situação está sob controle e que os reservatórios brasileiros estão em condições melhores que em 2021.
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