Na noite de ontem (25), a Justiça decidiu manter presos sete agentes públicos - funcionários e ex-funcionários da Dersa, a empresa de infraestrutura rodoviária de São Paulo. Eles são acusados de envolvimento no desvio de R$ 600 milhões nas obras de construção do Rodoanel de São Paulo.
Entre os presos, está Laurence Casagrande, que era até a semana passada presidente da Companhia Energética do Estado de São Paulo (Cesp). Ele renunciou ao cargo após a prisão. Os sete acusados que tiveram a prisão mantida fazem parte de um grupo de 15 pessoas que foi alvo dessa operação, chamada de Pedra no Caminho - um desdobramento da Lava Jato.
Os demais foram soltos na sexta-feira, ao final da prisão temporária. A Justiça Federal decidiu prorrogar a prisão temporária desses sete acusados por mais cinco dias a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Eles alegam que ainda é preciso completar uma série de investigações antes de decidir se serão liberados ou se continuam presos.
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