A decisão foi tomada depois que a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Estado, no início deste mês, pela falta de investigação, julgamento e punição dos responsáveis pela tortura e assassinato do jornalista. A condenação ocorreu mais de quatro décadas depois da morte de Vladimir Herzog, em 24 de outubro de 1975. O Brasil terá de seguir uma série de determinações do tribunal.
Foi o que informaram procuradores da república, na tarde ontem, em entrevista coletiva, na sede da TV Cultura, onde Herzog trabalhava. Estavam presentes integrantes do centro de Justiça e também a viúva do jornalista, Clarice, e o filho, Ivo.
Ivo Herzog disse que busca fazer justiça e conhecer os culpados. Ele afirmou ainda que nada mudou nos últimos 200 anos no país porque os agentes do Estado continuariam cometendo crimes e saindo impunes. Ivo Herzog faz parte da ouvidoria de polícias do estado de São Paulo.
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