O presidente Maurício Macri foi à televisão e anunciou que o Fundo Monetário Internacional vai antecipar "todo o dinheiro necessário" para garantir o cumprimento das obrigações financeiras no ano que vem. Pelo acordo anterior, os desembolsos aconteceriam apenas uma vez a cada três meses, sempre que o país cumprisse determinadas metas. A intenção foi acalmar os mercados, mas a notícia surtiu o efeito contrário.
O dólar, termômetro da economia argentina, alcancou ontem os 34 pesos. A inflação argentina deve ficar em 30% este ano e o clima nas ruas é de insatisfação. A mudança no acordo com o FMI foi vista como um sinal de que o país já enfrenta dificuldades em cumprir o que foi combinado.
O governo admitiu que a argentina caminha para a recessão e os sindicatos anunciaram uma greve geral para o dia 25 de setembro.
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