A investigação de um esquema de corrupção no Maranhão resultou na prisão temporária de dois empresários: os irmãos Renato e Roberto Lima. Eles são acusados de fraudar dados do Sistema Único de Saúde (SUS). A prática gerava o aumento irregular de repasses para o Fundo Municipal de Saúde.
Segundo a Polícia Federal (PF), esses recursos, recebidos indevidamente, chegavam via emenda parlamentar e eram desviados. As emendas são propostas feitas por deputados e senadores ao orçamento da união para destinar recursos a estados e municípios.
Ainda segundo a PF, a alteração dos dados permitia que prefeituras recebessem dinheiro por serviços médicos que nunca foram prestados. Por exemplo: a Prefeitura de Igarapé Grande (MA) informou que, em 2020, fez 12.700 radiografias de dedo, mas a cidade tem 11.500 habitantes. As investigações mostram que a prática acontecia desde 2018 e em diversos municípios maranhenses.
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