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Motorista denunciado por racismo religioso será investigado pelo MPF

Repórter Brasil

No AR em 05/05/2023 - 19:00

O Ministério Público Federal abriu um procedimento para apurar uma denúncia de racismo religioso no Rio de Janeiro. O crime teria sido cometido por um motorista de aplicativo. no procedimento instaurado o MPF pede que a Uber dê informações sobre a situação e as medidas preventivas que adota para impedir que usuários e motoristas pratiquem racismo religioso. A empresa tem 10 dias para responder. 

A investigação foi aberta depois que um motorista do aplicativo não aceitou transportar duas mulheres e duas crianças que vestiam trajes do candomblé, no último fim de semana. Tudo foi registrado por uma câmera de segurança

Os procuradores do MPF mencionam no documento a possibilidade de impor medidas reparatórias por causa dos danos morais coletivos provocados pela discriminação. E também lembraram que a liberdade de consciência e de crença é elemento fundamental, não só da liberdade religiosa, mas do princípio da dignidade do ser humano. Preceitos resguardados pela Constituição Federal.

O Ministério Público também pede informações que ajudem na apuração dos fatos para Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância responsável pela investigação na Polícia Civil. 

Em nota, a Uber informou que não tolera qualquer tipo de discriminação e afirma o compromisso de promover o respeito à igualdade e a inclusão para todas as pessoas que utilizam o aplicativo segundo a empresa a conta do motorista foi desativada temporariamente até a conclusão da investigação. 
 

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Criado em 05/05/2023 - 21:25

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