Começou nesta terça-feira (11), em Vilnius, capital da Lituânia, a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em pauta, o fortalecimento da aliança, com a promessa de mais investimentos. E a aproximação com a Ucrânia, que vem apelando para ser aceita no grupo.
Durante um evento paralelo, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, hasteou uma bandeira do país, usada por soldados no campo de batalha. Ele ainda disse que seria um absurdo se a Otan não definisse uma data para a adesão da Ucrânia à organização.
Mas ainda não foi dessa vez. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que o convite a Kiev virá quando os aliados concordarem e as condições forem atendidas. Mas ficou decidido que a Ucrânia não vai precisar do chamado Plano de Ação para Adesão, uma lista de exigências políticas, econômicas e militares que outros países do Leste Europeu tiveram que cumprir antes de ingressar na aliança. Também foi anunciado um programa para que o país modernize as suas forças armadas para os padrões da Otan, e a criação de um conselho, cuja primeira reunião ocorrerá nesta quarta-feira (12), com a participação de Zelensky.
Em Moscou, o Kremlin disse que a adesão da Suécia teria implicações negativas para a segurança russa e prometeu retaliar. O mesmo foi feito quando a Finlândia aderiu à aliança.
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