Mais de 20 milhões habitantes de áreas da Amazônia Legal e do Centro-Oeste convivem pelo menos seis meses ao ano com a poluição do ar, gerada por queimadas na floresta amazônica. É o que mostra levantamento de pesquisadores da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat), com base em dados de satélite, feito no período de 2010 a 2019.
O estudo classifica a qualidade do ar de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que determina a concentração máxima aceitável das partículas poluentes geradas pelas queimadas. Esse limite é definido em 15 microgramas/metro cúbico, na média diária. Acima disso a concentração passa a ser de risco para a saúde humana. No período das queimadas, quem vive nessas regiões, cerca de 68% do território brasileiro, respiram até cinco vezes mais partículas poluentes do que o tolerado pela OMS.
O excesso de poluentes pode agravar doenças respiratórias crônicas, principalmente asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). E também é fator de risco para todas as doenças que podem ter implicação com a quantidade de oxigênio no sangue.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.