Uma onda lilás percorreu a Esplanda dos Ministérios, em Brasília, nesta quarta-feira (16), em busca por visibilidade e direitos. Mulheres rurais, jovens, idosas, negras, da comunidade LGBTQIA+, camponesas, indígenas, quilombolas, assentadas sem terra de todo o país. Margaridas que, pela sétima vez, trazem suas reivindicações à capital do país. A manifestação é considerada a maior organizada por mulheres na América Latina, e neste ano reuniu mais de 100 mil participantes vindas de todas as regiões do país.
Na pauta, a luta pelo fim da violência e das desigualdades de gênero, classe e raça. O acesso à saúde, educação, à alimentação e à terra. Entre muitas outras reivindicações.
Ao final da marcha, o governo anunciou uma série de medidas em resposta às manifestantes. Uma delas é a retomada da reforma agrária, com prioridade para as famílias chefiadas por mulheres. Também foi lançado o programa Quintais Produtivos. Inicialmente, serão dez mil quintais com acesso a insumos e equipamentos para o manejo da produção. A intenção é chegar a 2026 com 96 mil quintais no país.
O governo anunciou ainda a liberação de crédito e assistência técnica para as famílias que preservarem o meio ambiente. E também foi criado o Pacto Nacional de prevenção aos feminicídios.
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