O ministro Luís Roberto Barroso tomou posse, nesta quinta-feira (28), como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele assume no lugar da ministra Rosa Weber, que se aposenta compulsoriamente na próxima segunda-feira (2), ao completar 75 anos.
A posse de Barroso foi uma das mais disputadas da história do tribunal. Entre os convidados estavam o presidente Lula, presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A cantora Maria Bethânia, que é amiga de Barroso, interpretou o Hino Nacional e uma canção. A artista não cobrou cachê.
O ministro foi eleito presidente seguindo a tradição do STF, que é de eleger sempre o ministro mais antigo que ainda não assumiu a presidência. Em seu discurso de posse, Barroso defendeu a democracia, os direitos fundamentais - principalmente das mulheres, das pessoas negras, da comunidade LGBTQIA+, dos povos indígenas e das pessoas com deficiência.
O presidente assume o STF em um momento de tensão com o Congresso Nacional. Os parlamentares alegam que o Supremo está legislando e tomando decisões que cabem aos parlamentares. Em seu discursso, Barroso defendeu a harmonia dos poderes.
Perfil do novo presidente
Barroso está na corte há 10 anos e foi indicado pela então presidenta Dilma Rousseff. Mas qual o perfil do novo presidente do Supremo? Para falar sobre isso o a Repórter Brasil conversa com o advogado Renato Afonso Gonçalves, membro do Grupo Prerrogativas e professor da PUC de São Paulo.
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