Cerca de 47,6 milhões de brasileiros estão potencialmente sob vigilância de câmeras de reconhecimento facial para uso da segurança pública, o que representa mais de 23% da população do país. A tecnologia de videomonitoramento facial consegue reconhecer pessoas em fotos, vídeos e até mesmo em tempo real. O recurso é utilizado para 165 projetos ligados à segurança pública. Os dados são de um estudo elaborado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec)
A região Sudeste lidera o ranking da população vigiada, com quase 22 milhões de pessoas. O estado que mais investiu na tecnologia foi a Bahia, que destinou mais de R$ 700 milhões para projetos desse tipo.
De acordo com a coordenadora da pesquisa, Thalita Lima , o aumento desse tipo de recurso é preocupante e necessita de uma regulamentação. Segundo ela, estudos nacionais e internacionais apontam que a tecnologia de reconhecimento erra mais com pessoas negras, principalmente mulheres negras, e também a população trans.
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