Em São Paulo, o Hospital Municipal de Vila Nova Cachoeirinha, referência em abortos legais na capital, não está fazendo mais o procedimento desde dezembro. E o Ministério Público Federal está cobrando explicações da prefeitura da cidade sobre essa interrupção. A promotoria afirma que a suspensão do serviço prejudica as mulheres que precisam do atendimento. Outra informação que constava no site da prefeitura é que o aborto só poderia ser feito até a 22ª semana de gestação, o que não está previsto na lei nem nas normas do Ministério da Saúde.
Questionada, a secretária de Saúde de São Paulo afirmou que a informação já foi corrigida. Já sobre o atendimento, afirmou que o Vila Nova Cachoeirinha realmente suspendeu os abortos, mas outros quatro hospitais municipais realizam o procedimento na cidade de São Paulo.
O aborto legal pode ser feito quando a gestação oferece risco para a vida da mulher, quando a gestação é fruto de um estupro ou quando o feto é anencéfalo. E, de acordo com a lei, pode ser feito a qualquer tempo.
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