O Ministério do Trabalho e Emprego afastou, ano passado, 2.564 crianças em situações de exploração do trabalho infantil. Cerca de 90% delas estavam trabalhando na construção civil, oficinas mecânicas, lava jatos, coleta de lixo, na venda de bebidas alcoólicas e comércio ambulante. Essas atividades estão na lista das piores formas de trabalho, uma classificação adotada por vários países que define as atividades que mais oferecem riscos à saúde, ao desenvolvimento e à moral das crianças e dos adolescentes.
A grande maioria das crianças e adolescentes resgatados são meninos, foram 1.923 meninos, enquanto as meninas foram 641. O estado que liderou o crime foi Mato Grosso do Sul, com 372 casos, seguido por Minas Gerais, com 326, e São Paulo, com 203.
Os exploradores foram multados e obrigados a pagar todos os direitos trabalhistas devidos às crianças e adolescentes pelo trabalho prestado.
Denúncias contra esse tipo de crime podem ser feitas pela internet, na página do Sistema Ipê de Trabalho Infantil.
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