A prisão dos irmãos Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa foi comemorada por entidades e movimentos populares como um avanço. A Anistia Internacional, por exemplo, se pronunciou por nota e destacou que ainda é preciso haver justiça, já que a expansão das milícias resulta da impunidade e da falha do Estado em combater esses grupos paramilitares. Segundo a Anistia, o Brasil ainda é um dos países mais perigosos no mundo para os defensores dos direitos humanos.
Já o Comitê Justiça por Marielle e Anderson destacou que o caso reflete a impunidade de crimes cometidos por agentes ou ex-gentes do Estado contra defensores dos direitos humanos. Para o grupo, a justiça vai além da responsabilização dos mandantes e dos executores do crime. Segundo o grupo, são necessárias medidas de prevenção que garantam a não repetição de outros casos de violência política, de gênero e de raça.
Para o Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, a prisão dos suspeitos é uma ação simbólica e histórica para a democracia. O comitê destacou, porém, que até hoje nenhum dos acusados pela execução do crime foram efetivamente responsabilizados.
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