Depois da forte onda de calor que durou até o meio da semana, a frente fria que veio do Sul do país derrubou as temperaturas, levou chuva forte ao interior de São Paulo e ventania em cidades do litoral na noite de quinta-feira (21).
Em Lins, no interior do estado, um veículo com dois ocupantes caiu em um córrego no momento da tempestade. Uma pessoa chegou a pular no rio para prestar socorro. As três vítimas foram retiradas do córrego pelo Corpo de Bombeiros e socorridas conscientes ao pronto socorro da Santa Casa.
Em Santos, no litoral, ventos de mais de 100 km/h derrubaram 12 árvores. Uma delas caiu sobre um veículo que estava estacionado. Ninguém ficou ferido. Em Peruíbe, o vento forte derrubou 25 árvores. E na Praia Grande, um vídeo que circula nas redes sociais mostra a força do vento que assustou quem ainda estava na praia no início da noite de ontem. Segundo a Defesa Civil houve queda de árvores na rodovia Rio-Santos e na Mogi-Bertioga.
Na cidade de São Paulo, a chuva ontem foi forte em alguns pontos, mas sem estragos A temperatura caiu, a máxima hoje ficou pouco acima dos 21ºC.
Chuva no Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, as chuvas são constante e se alternam em fortes e moderadas.
Vários bairros já registraram alagamentos.
No município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, uma casa desabou e feriu três pessoas.
Em Arraial do Cabo, uma pessoa morreu e duas ficaram feridas com a queda de um raio na beira da praia.
Na região serrana, o município de Petrópolis registrou chuvas fortes, o suficiente para os rios transbordarem no centro da cidade. Uma casa desabou com uma família dentro. Três moradores já foram resgatados e outros dois estão sendo procurados. O governador Cláudio Castro está a caminho do município onde já choveu 200 milímetros, segundo ele. A rodovia Rio/Petropólis está interditada preventivamente no trecho de subida.
Na capital fluminense, o alerta de temporal mudou a rotina do carioca nesta sexta-feira (22). Quem foi pra casa saiu de casa preparado.
Na avenida Rio Branco, uma das mais movimentadas do Rio, o clima foi diferente. Por causa da previsão de chuva forte e do ponto facultativo, muita gente ficou em casa.
Os comerciantes que decidiram abrir as portas, mesmo diante das previsões, sentiram o movimento bem mais fraco.
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