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IBGE: mulheres mais escolarizadas ganham 21% a menos que homens

Repórter Brasil

No AR em 08/03/2024 - 19:00

A criação do Dia Internacional da Mulher está ligada à luta por melhores condições de trabalho nas fábricas da Europa e Estados Unidos.

Isso no início do século XX. E essa luta continua nos dias de hoje.

Apesar de melhorias no mercado de trabalho, uma pesquisa do IBGE divulgada nesta sexta-feira mostra que, mesmo sendo 21 % menos que os homens.

O estudo confirma as relações desiguais que ainda persistem no brasil. As mulheres pretas ou pardas são mais afetadas pelas desigualdades na educação, no mercado de trabalho e na renda.

E por isso são mais pobres que homens e que mulheres brancas. Uma das razões é a sobrecarga com os trabalhos domésticos. Em 2022, um homem trabalhava em média quase 12 horas semanais em tarefas da casa. As mulheres negras gastavam perto de 23 horas por semana. Quase o dobro.

No geral, as mulheres tem mais estudo que os homens, são mais instruídas. Mas isso não significa que ganhem mais por conta disso. Na verdade, ganham 21% a menos na média. Número que melhorou um pouco em comparação com a ultima pesquisa, em 2012, quando elas ganhavam 26% a menos. E a diferença aumenta a depender da área profissional. Uma das explicações está na escolha dos cursos. 

A pesquisa do IBGE ainda traz outros indicadores. Sobre a fertilidade, o estudo revela que, de 2018 a 2022, caiu 13% o número de filhos por mulher. A única faixa etária que passou a ter mais filhos foi a de mulheres entre 40 e 49 anos.  

A gravidez na adolescência também caiu. Num prazo de 12 anos, houve uma redução de quase 43% no numero de nascimentos em mulheres entre 10 e 19 anos.  

Também foi registrada uma queda significativa na quantidade de casamento de meninas com até 17 anos.  

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Criado em 08/03/2024 - 23:20

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