Ao longo das décadas, Belo Horizonte se expandiu a partir de um modelo de urbanização que privilegiou a canalização dos cursos de água, cobertura de rios, supressão das matas e a intensa impermeabilização do solo.
A redução da infiltração das águas de chuva e o aumento da quantidade e da velocidade do escoamento são as principais causas dos alagamentos. A Avenida Prudente de Moraes é um exemplo disso.
Em 2017, o engenho civil e ambiental Deyvid Rosa defendeu uma dissertação de mestrado apontando para soluções de drenagem urbana.
Usando modelos computacionais e dados da prefeitura de Belo Horizonte, o engenheiro, com apoio de pesquisadores da UFMG, construiu um plano hidrológico para a bacia do rio Leitão, que fica na região centro-sul da capital mineira.
Entre as técnicas estão telhado verde, pavimento permeável, reservatório individual de águas das chuvas, as trincheiras de infiltração, inclusão de material drenante e a plantação de outras vegetações que auxiliam na retenção e infiltração das águas.
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