O Ministério Público e a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro realizaram uma operação para prender policiais militares acusados de envolvimento com o bicheiro Rogério de Andrade, apontado como o maior contraventor do estado. Dezessete policiais foram presos.
Mais de 200 agentes participaram da operação e, de acordo com o Ministério Público, os policiais presos trabalhavam na escolta de segurança armada do bicheiro. As investigações revelaram que o contraventor gastava cerca de R$ 200 mil por mês para pagar os PMs e um policial penal que também fazia parte do esquema.
Rogério de Andrade é considerado atualmente o principal contraventor do Rio de Janeiro que explora pontos de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis. O bicheiro atua principalmente em bairros da Zona Oeste da cidade, e é patrono da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel. Ele é acusado por vários crimes e já foi preso, mas atualmente responde os processos em liberdade com o uso de uma tornozeleira eletrônica. O bicheiro é sobrinho de Castor de Andrade, antigo chefe da cúpula do bicho, que morreu em 1997.
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