O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, encaminhou nesta quinta-feira (7) um projeto de lei (PL) para a assembleia do estado, para a criação de novas escolas cívico-militares. Se for aprovado, o programa ficará a cargo das Secretarias Estaduais de Educação e de Segurança Pública. A intenção do governador é que cem escolas sejam implementadas, já a partir desse ano.
Ainda de acordo com o governador, o projeto vai priorizar áreas de vulnerabilidade social. O objetivo do programa seria o de melhor a qualidade do ensino com avaliação pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), além do enfrentamento à violência e da promoção da cultura de paz no ambiente escolar. O projeto seria direcionado ainda a escolas com índices de rendimento inferiores à média estadual e com índices de reprovação ou abandono.
Na prática, ainda segundo o governador, o projeto vai ser sugerido às escolas e a comunidade é quem vai tomar a decisão, por meio do voto: e aí votariam pais, alunos e professores.
Se o projeto for escolhido, a escola é transformada em escola em cívico-militar. Nesse caso, policiais militares da reserva vão atuar na disciplina e no civismo, mas não na parte pedagógica
A gente lembra que as escolas militares foram uma das bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro, criticadas por especialistas em educação, e o projeto foi encerrado no âmbito do Ministério da Educação no primeiro ano do governo Lula.
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