Em São Paulo, um ato relembra os 60 anos do golpe de 1964 e pede justiça para o jornalista Vladimir Herzog, morto pela ditadura.
O ato promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo pede justiça também para os demais profissionais de imprensa vítimas de crimes cometidos pelo estado brasileiro durante a ditadura.
Além de homenagear a memória de Herzog, o ato tem por objetivo reforçar a luta pela verdade: quer que o governo esclareça as condições da morte de Vladimir Herzog e pede a punição dos culpados.
O jornalista foi assassinado no Brasil no dia 25 de outubro de 1975 depois de ter se apresentado, de forma voluntária, para depor, no Doi-Codi; ele era diretor de jornalismo na TV Cultura de SP.
Na época, uma foto divulgada pelo regime, sobre a morte dele, causou muita comoção: a própria foto oficial sugeria o assassinato pela ditadura.
A alegação do regime era de que Herzog havia cometido um suicídio, por enforcamento.
Mas, na foto, ele aparece com os joelhos dobrados e com os pés apoiados no chão, o que tornaria impossível um suicídio por enforcamento.
O episódio desencadeou uma onda de indignação, que ajudou a desgastar o regime.
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