A partir desta semana, o centro do Rio de Janeiro e outras duas regiões da cidade vão receber mosquitos que podem ajudar a combater a propagação da dengue, da zika e da chikungunya. A iniciativa, que conta com parceria da Fiocruz e de uma organização internacional, tem apresentado ótimos resultados onde foi aplicada.
Os mosquitos que são soltos pelos profissionais fazem parte do método Wolbachia, uma tecnologia de combate à dengue, à zika e chikungunya. Esses insetos amigos têm uma bactéria que impede a transmissão dessas três doenças. A bactéria utilizada é inofensiva para o ser humano.
Com a reprodução natural dos Wolbitos, aqueles mosquitos que poderiam ser vetores de doenças vão sendo aos poucos substituídos. Na capital fluminense, esse metodo é utilizado há 10 anos na Ilha do Governador, Zona Norte da cidade.
O método Wolbachia ficou conhecido pelos bons resultados em Niterói, na região metropolitana do Rio, onde a dengue caiu 70%, a chikungunya 60% e a zika 40%.
Os mosquitos amigos estão em diversas cidades do Brasil e ainda vão ser soltos em diversos outros locais.
Mesmo com o sucesso do método Wolbachia, essa tecnologia não substitui outras medidas como o combate aos criadouros do aedes aegypti ou a vacinação.
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