Na semana dos 60 anos do golpe militar, o conselho nacional dos direitos humanos decidiu reabrir a investigação sobre a morte do ex-deputado federal Rubens Paiva durante a ditadura.
Paiva foi perseguido, preso e torturado. Um caso emblemático, tanto pela violência como pela impunidade.
Rubens Paiva era deputado federal quando aconteceu o golpe em 1964. Em primeiro de abril daquele ano, enquanto os militares tomavam o poder, ele fez um discurso no rádio convocando a população a defender a democracia. Foi perseguido pelos militares, teve o mandato cassado e viveu como exilado na iugoslávia e na frança.
O parlamentar teve a morte confirmada apenas depois de 40 anos, com o trabalho da Comissão Nacional da Verdade, concluído em 2014. Com a decisão de reabertura do processo de investigação do caso, o Conselho Nacional de Direitos Humanos vai poder ouvir testemunhas, analisar documentos e propor punições aos envolvidos. A filha de Rubens Paiva, Vera Paiva, participou da sessão do conselho que decidiu pela reabertura do caso.
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