Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mais de mil pessoas foram presas durante a operação. Metade delas já era procurada pela polícia. Além disso, mais de 2 toneladas de drogas e 119 armas foram apreendidas.
Por outro lado, esses dados foram acompanhados de uma alta letalidade. Desde fevereiro, 56 pessoas foram mortas em ações ligadas à operação. Já de acordo com o Ministério Público de São Paulo, nos primeiros três meses do ano, a PM causou 79 mortes na Baixada Santista. Numero quase 6 vezes maior que o registrado no mesmo período de 2023.
A Secretaria de Segurança alega que as mortes foram resultado de confrontos, mas há denúncias de abusos. O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo, o Condepe, encaminhou ao Ministério Público uma representação contra o secretário Guilherme Derrite por falta de transparência nas operações na Baixada.
Já a ouvidoria da polícia apontou em um relatório indícios de pelo menos 11 execuções de pessoas desarmadas na região.
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