O perfil da maioria das vítimas de LGBTfobia é de jovens negros periféricos. E o número aumenta quando se trata de agressões por policiais: de cada dez pessoas, oito são negras.
No total, foram registrados 2.298 casos nesse período. 45% foram violências físicas. 29% violências psicológicas, e 10% violências sexuais. Quase a metade dos casos ocorreu dentro de casa (49%). De cada dez vítimas, seis foram agredidas por familiares ou pessoas conhecidas.
Os números são ainda maiores quando se considera os boletins de ocorrência registrados pela polícia civil - o aumento vai para 1424% entre 2015 e 2022, num total de 3868 vítimas.
Segundo o Instituto Pólis, o aumento está relacionado à implementação do BO eletrônico, que permite o registro online da ocorrência, sem ter que se deslocar até uma delegacia.
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