Além do principal prejuízo, que é a perda de vidas – já são 161 mortos no Rio Grande do Sul – o dano no comércio em geral também preocupa as autoridades. Com as pessoas tentando voltar à rotina, fica a pergunta: quando elas vão poder retornar ao local de trabalho, por exemplo?
Um estudo da Federação do Comércio de Bens e Serviços do estado estima que até agora o prejuízo nesses locais pode chegar a R$ 10 bilhões, com cerca de 33 mil estabelecimentos diretamente afetados pelas enchentes. Nesta quarta-feira (22), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) divulgou uma nota afirmando que 94% dos comerciantes sentem impacto no faturamento.
Turismo
Hoje o governo do Rio Grande do Sul também pediu apoio para o setor de turismo e a flexibilização do fundo de fomento ao setor. O objetivo inicial é preservar empregos e renda, além de promover a recuperação da capacidade rodoviária e aeroviária do estado.
Um primeiro passo seria a ampliação de voos para a Base Aérea de Canoas e outros aeroportos do estado, além da reabertura de rodovias importantes.
Rodoviária de Porto Alegre
Depois de quase três semanas submersa, invadida pela água da chuva e do Guaíba, a estação rodoviária de Porto Alegre finalmente foi reaberta para a limpeza com baldes, rodos, vassouras e mangueiras. Funcionários de diversos setores se uniram em mutirão para remover a lama e a sujeira.
A expectativa é que em 40 dias a limpeza do terminal e do entorno seja concluída. Por dia, a rodoviária tem 360 viagens de ônibus e passam por lá cerca de dez mil pessoas.
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